Prezados colaboradores,


Mais
um ano está terminando...

Se
analisarmos o panorama mundial podemos concluir que, de um modo geral, passamos por um período de grandes desafios que exigem de todos nós sacrifícios e rápida capacidade de adaptação.

O
continente europeu, com sociedades antigas e consolidadas, com sua economia equilibrada no fio da navalha (alguns países com pequeno crescimento e outros estagnados), se vê na contingência de aceitar e acomodar a contínua leva de imigrantes que chega em busca de melhores oportunidades ou em fuga de conflitos sanguinários.

Na
América do Norte, em fenômeno similar, as pessoas buscam em seus vizinhos melhores padrões de vida, disputando espaços e criando tensões.

Esta
noção de que fazemos parte de uma aldeia global, hoje bastante fortalecida pela comunicação e conexão disponível em tempo real, nos força a pensar coletivamente e, consequentemente, a oscilar em praticar ações baseadas nos melhores sentimentos e valores humanitários existentes em nosso âmago e a auto-defesa de nossa segurança ou comodidade.

No
âmbito interno de nosso país igualmente os desafios econômicos e sociais conflitam entre si, fazendo com que correntes à esquerda e à direita se digladiem naquilo que acreditam ser o melhor caminho a ser seguido.

Nós,
na Engefoto, após 36 anos de existência, cientes das dificuldades conjunturais do país, antigas e atuais, afetados fortemente por elas, acreditamos piamente, nos seguintes valores:


- CRENÇA EM DEUS;

- RESPEITO AO SER HUMANO;

- JUSTIÇA;

- TRABALHO EM EQUIPE;

- COMPETÊNCIA;

- EFICIÊNCIA;

- MERITOCRACIA;

- TENACIDADE;

- RESPONSABILIDADE;

- TECNOLOGIA

Baseado
nos valores acima somos completamente contra a ineficiência, nepotismo, regalias descabidas e não sustentáveis, e bem como a corrupção.

Independente
de ser de esquerda ou direita (conceito hoje considerado arcaico), nós que atuamos na iniciativa privada, devemos lutar por um modelo de Estado que aprecie os nossos valores e abomine o que consideramos ser sérios desvios.

Todos
nós vivemos contingenciados por orçamentos e não podemos conviver gerando déficits continuados. Por que com o estado não pode ser o mesmo?

Todos
nós somos instados a ser mais produtivos e a atingir metas. Por que o funcionário público não pode ser submetido a isto? Só por que passou num concurso?

Por que
a nossa aposentadoria, após o mesmo tempo de trabalho e montante contribuído, tem que ser significativamente menor a de um funcionário público, militar ou juiz?

Estas
e outras questões estão para ser decididas de imediato ou no decorrer dos próximos anos, e não podemos nos omitir na busca e na defesa daquilo que acreditamos. Temos que ter disposição para a busca de um futuro melhor.

Agradecemos
o empenho de todos no decorrer do presente ano e esperamos, juntos, alcançarmos melhores resultados no ano que se aproxima.

Bom
ano a todos!

A Diretoria.



Está
por demandar que se busque no interior de cada cidadão o melhor de seus sentimentos e valores humanitários, menos egoístas. É fácil ser generoso quando nada nos falta, mas difícil quando temos que abrir mão de regalias ou disputar espaços e oportunidades com os demais.

Dezembro/16